Blog do Edy

Crônicas de Edirley Perini

20 junho 2006

Ontem enquanto conversava com minha noiva, me veio a idéia de escrever sobre o amor. Como o amor é lindo!
Engraçado como o tal amor nos faz bem. Nos sentimos mais jovens, mais felizes, tranqüilos, saudáveis e temos sensação de termos borboletas no estomago. Isso se deve a uma grande dose de hormônios, endorfinas, anfetaminas e adrenalina. Tudo não passa de uma reação química no nosso organismo.
O que me deixa mais intrigado é como que o amor acontece. Podemos nos apaixonar perdidamente por uma pessoa que nunca vimos. Podemos ver uma pessoa todos os dias e nunca nota-la até que um dia você percebe que está apaixonado por ela. Aí começam os beijos, abraços, juras de amor. Um não consegue viver sem o outro. Ficam grudados o máximo de tempo que podem. As línguas se enrolam em contorcionismos frenéticos de fazer inveja até aos profissionais do circo de Solei. Ficam melosos e dengosos.
A próxima fase é o casamento. Descobrem que estão loucos um pelo outro e querem viver juntos pra sempre. A cerimônia é um luxo. Se gasta uma pequena fortuna na festa. Aí vem a tão sonhada lua de mel. Vão pra um lugar lindo, muito verde, uma paisagem de se fazer apaixonar e o essencial, muita privacidade.
Agora é hora de começar a viverem juntos. Mesmo teto, mesma cama. Viram especialistas em sexo doméstico. É na sala, no quarto, na cozinha, no banheiro. Tudo anda as mil maravilhas.
Os anos passam. O marido que antes de casar quase não via a pretendente despida, agora tem que se acostumar a vê-la passear pela casa com aquela calcinha já surrada, branca de bolinhas vermelhas. A coitada já está com o elástico relaxado e com as costuras se desfazendo, mas a mulher diz que é confortável. Pior quando o marido encontra a tal calcinha pendurada no registro do chuveiro, é uma coisa realmente broxante.
A esposa também começa a ver o marido com outros olhos. Antes o prometido segurava os sons estranhos provenientes de seu corpo, agora tudo mudou. Os sons chegam a tremer os cristais na mesa. Ela descobre que ele ronca, tem chulé e deixa a toalha molhada em cima da cama. Isso sem falar na polemica da tampa da privada.
O casamento começa a ficar monótono. As diferenças surgem. O marido não come salada. A mulher não faz salada porque vai ter que comer sozinha e reclama por isso. O homem elogia a comida da mamãe e diz que sente saudades. Pronto, agora o campo está minado. Qualquer diferença será tratada como falha de personalidade. O casamento começa a se desfazer.
A melhor saída é procurar uma terapia de casais. Essa é a ultima carta na manga.
A mulher desabafa:

- Ele não liga mais pra mim. Só me procura pra fazer sexo. Ela ronca a noite inteira e não me deixa dormir. Não me elogia mais. Não me dá mais carinho como antes...

O Homem por sua vez diz:

- Estou cansado de ser o culpado. Você diz que não a procuro. Mais quando faço você está sempre com dor de cabeça ou indisposta. E te elogio sim, hoje mesmo disse que seu feijão estava igual ao da mamãe...

O terapeuta pra tentar salvar o casamento dos seus pacientes, dá um monte de conselhos. Acaba se alongando muito. Os pacientes voltam felizes pra casa e dispostos a continuar juntos. Mais coitado do Doutor... Esqueceu mais uma vez o seu aniversário de casamento por causa dos pacientes. Chega em casa tarde e sua mulher que já está insatisfeita a algum tempo, resolve pedir o divórcio. Já dizia o velho ditado: “Em briga de marido e mulher ninguém mete a colher.”

3 Comments:

Anonymous Anônimo said...

ameiiiii o texto!
uahuauh
parabens meu amor!!!
vc escreve mt mt bem!!!
te amo meu lindo!!
bjusssssssss!!!!!!!!!!!!

terça-feira, 20 junho, 2006  
Anonymous Anônimo said...

é verdade edi.. haUIHAuihaIUHA
mt bem pensado!! hauIAHUIha

terça-feira, 20 junho, 2006  
Anonymous Anônimo said...

Eiii keriduh!! ta show de bola seu blog...manero o texto ...heheheh bjusss fuix

terça-feira, 20 junho, 2006  

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