Ontem após alguns problemas, comecei a refletir sobre uma frase que li em um livro de Paulo Coelho que diz assim: “A gente sempre destrói aquilo que mais ama...” Na verdade essa frase faz parte da obra “Balada do Cárcere de Reading” de Oscar Wilde. Abaixo transcrevo parte do texto:
A gente sempre destrói aquilo que mais ama
Em campo aberto, ou numa emboscada
Alguns com a leveza do carinho
Outros com a dureza da palavra
Os covardes destroem com um beijo
Os valentes destroem com a espada.
Depois de refletir, percebi que esse texto fazia um enorme sentido. Sempre destruímos aquilo que mais amamos. Difícil é entender porque isso acontece. Talvez por querer muito, por gostar de mais, façamos de tudo pra conseguir a coisa amada. Esse desejo intenso nós faz perder a razão, a noção do que é certo ou errado.
Quando a coisa amada é uma pessoa, a situação se complica ainda mais. O querer proteger, passa a ser excesso se cuidados. Você se esquece que se trata de uma pessoa que tem vida própria. Não é como um pássaro que você pode prender para apreciar seu canto, ou pranto. Como é uma pessoa consciente, ela vai reclamar, vai se sentir presa, sufocada. É sempre destruímos aquilo que mais amamos. O amor nós faz querer a pessoa amada a todo tempo, a todo o custo. Os excessos de cuidado e de vontade viram ciúme. É preciso a todo tempo saber por onde anda, o que faz, com quem conversa. O medo de perder a pessoa amada é enorme e com isso matamos a quem amamos...
O que nos resta fazer afinal? Desistir do que amamos e deixá-lo viver livre seria uma solução. Assim protegeríamos a coisa amada da nossa estupidez. Outra solução e ter o que não amamos, mas a vida não teria sentido se não pudéssemos ter aquilo que amamos. Acho mais sensato aprender a apreciar a beleza e a felicidade das coisas em seu natural. Porque afinal, foi toda essa beleza que nos fez desejar e querer tanto. A sua alegria e liberdade que nós fez sorrir e ver que certa coisa era boa e apreciável.
Espero que um dia possamos aprender a lidar com o amor e com a vontade enorme de querer bem. Que possamos afinal em vez de matar aquilo que amamos, fazer bem, dar vida e alegria a coisa desejada, que possamos deixar livres as coisas que amamos para que assim elas voltem para nos fazer bem.
A gente sempre destrói aquilo que mais ama
Em campo aberto, ou numa emboscada
Alguns com a leveza do carinho
Outros com a dureza da palavra
Os covardes destroem com um beijo
Os valentes destroem com a espada.
Depois de refletir, percebi que esse texto fazia um enorme sentido. Sempre destruímos aquilo que mais amamos. Difícil é entender porque isso acontece. Talvez por querer muito, por gostar de mais, façamos de tudo pra conseguir a coisa amada. Esse desejo intenso nós faz perder a razão, a noção do que é certo ou errado.
Quando a coisa amada é uma pessoa, a situação se complica ainda mais. O querer proteger, passa a ser excesso se cuidados. Você se esquece que se trata de uma pessoa que tem vida própria. Não é como um pássaro que você pode prender para apreciar seu canto, ou pranto. Como é uma pessoa consciente, ela vai reclamar, vai se sentir presa, sufocada. É sempre destruímos aquilo que mais amamos. O amor nós faz querer a pessoa amada a todo tempo, a todo o custo. Os excessos de cuidado e de vontade viram ciúme. É preciso a todo tempo saber por onde anda, o que faz, com quem conversa. O medo de perder a pessoa amada é enorme e com isso matamos a quem amamos...
O que nos resta fazer afinal? Desistir do que amamos e deixá-lo viver livre seria uma solução. Assim protegeríamos a coisa amada da nossa estupidez. Outra solução e ter o que não amamos, mas a vida não teria sentido se não pudéssemos ter aquilo que amamos. Acho mais sensato aprender a apreciar a beleza e a felicidade das coisas em seu natural. Porque afinal, foi toda essa beleza que nos fez desejar e querer tanto. A sua alegria e liberdade que nós fez sorrir e ver que certa coisa era boa e apreciável.
Espero que um dia possamos aprender a lidar com o amor e com a vontade enorme de querer bem. Que possamos afinal em vez de matar aquilo que amamos, fazer bem, dar vida e alegria a coisa desejada, que possamos deixar livres as coisas que amamos para que assim elas voltem para nos fazer bem.

1 Comments:
Aê maluco, ficou legalzinho. :) Vc dá pra escritor.
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